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sábado, 28 de novembro de 2009

Um bom dia irresistivel

Nem lembro ao certo se foi pela manhã, tarde ou noite, porque na França se diz 'bonjour' não importa que horas sejam. Mas eu estava passeando pela rua, ainda meio deslumbrada com o mundo. Quando derrepente escuto, em charmoso francês, alguém me cantar um bom dia. Não foi um bom dia, programado, como estes que estamos habituados a ouvir, esse bom dia foi diferente, ele foi declarado para mim. Me situo e procuro de onde veio, pra poder responder, outra surpresa, um sorrizo, que me pareceu sincero, alem de muito bonito. A minha reação foi olhar para baixo e procurar o chão. Não foi foi pra enficaer meu rosto, era porque eu simplesmente não o senti por alguns segundos. Ele percebeu desconcerto, vi que estava me olhando e sorri então seguimos, em direções opostas.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Texto sem nexo



Eu ja quis ser tanta coisa diferente que hoje ja não estou certa do que quero, mas estou segura de por onde não devo ir. Ainda sim me restam muitos caminhos e é exatamente esta possibilidade de escolhas que torna a vida tão magica. Mas temo, porque essas possibilidades vão minguando com o tic-tac do relogio. Lembro que ja quis ser fada, safada, bruxa e ciêntista, ja quis ser reporter da CNN e cantora de pagode, e dona de loja de brinquedo. Ja quis ser ma, ser boa, louca e sã, astrologa e bailarina. Me lembro bem, ja sonhei em fujir com o circo, até mesmo em seguir ao lado do lindo loiro hippe Argentino da Praça do Bosque. A liberdade me encanta, mas também ja quis ficar com alguém, ja me senti presa, ja tive medo, ja ganhei, ja perdi, ja sorri e chorei. Tive odio a ponto desejar a morte e amor pra me adoçar de tanta magoa também não me faltou não. Ja me faltaram palavras, mas nunca um olhar, como também ja falei de mais, quando a hora era de calar. Indo e vindo, sempre em movimento, conhecendo gente nova, sentindo saudades dos velhos bons amigos sumidos, ja estive leve nos frescos braços de um novo amor, e pesanda no colo amargo de apaixões requentadas, ai a vida sua estranha, porém, eficiente didatica disciplinar. Primeiro você quebra a cara e depois você aprende como as coisas realmente funionam. Diferente da escola, ai que saudades da escola, você aprende, ou pelo deveria, aprender cada dia uma nova lição para so depois chegar a hora de ser calocada à prova. Mas vida é mais corida do que desbotada, e eu ja pintei muitas flores por ai, se meu pincel falase, que bom que mudo ele é, e que assim para sempre ele reste. Pincel magico que não se cansa jamais, pinto cores e brilhos, flores e personagens, crio historias e emoções, escrevo contos românticos e poemas de dor. Passo perfume e uso maquiagem, tudo pra me enfeitar, a vida é carnaval, minha escola de samba sempre é a grande campeã dessa delirante aveinda. De tudo que desejei ja fui um pouco, e inda consegui ir além, Tia Doida, Nêga Nojenta, Sibitinha, Lulua, Moça, Dona Lu, Pipa, Onça, Xauxião, Nâna, Amiga, Lindinha, o que mais parece nome de personagem de conto de Monteiro Lobato, são alguns dos meus mais queridos, e por isso sempre lembrados, outros nomes, pelos quais pessoas queridas me chamam a eu atendo sorridente. Viajo também, ja fui em lugares onde nunca tinha antes eu pensado que um dia iria, alguns desses lugares nem imaginara existir, vou de trem, de ônibus, de avião, contemplo imagens que me emocianam de tão plena beleza. Mas me vejo em viagens ainda não realizadas quando fecho meus olhos antes de dormir, e chego sempre num colorido balão!