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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Tempos de chuva



Tenho dormido e acordado com musica, todos os dias desde que cheguei aqui. Todas as noites me repouso esperando sua infalhavel serenata. O vento sopra na minha janela as belas canções de ninar eu me ponho a dormir e sonhar. Pela manhã, é ela quem me acorda, achuva singela, doce, suave, que levanta o perfume sereno da terra e rega as esperanças desse novo dia.

Chove la fora e dentro de mim chove também, gotas deslizam pela janela de vidro, eu assinto como à um balet, sultuosas, essas gotas se encontram com as minhas outras mil de emoção.

Sim! Hà gotas em mim, gotas de vontade, um pequeno rio selvagem que percorre todo meu corpo, da cabeça aos pés. Do topo, transborda uma cascata em plenitude de pesamentos, no coração essas aguas passam represadas por saudades que eu ainda não descobri do quê, e continuam seu percurso. De repente tudo para, um profundo suspiro paralisa as aguas, que voltam mais calmas depois da repessão, porem, mais decididas e sabendo que o caminho traçado pode ser seguindo continuamente, sem pressa, como as gotas que escorrem, despreocudas, desenhando movimentos na estatica janela de vidro.

O dia passa devagar e bem aproveitado, leio, escrevo, ouço musica, faço um bolo de cenoura, como, volto a ler, dormo, acordo, me lavo, e achuva esta la, agora em clima de despedidda, o vento vem chegando pra fazer dormir, coloco o rosto pra fora da janela, a chuva me beija se despedindo, e o vento acaricia meus cabelos cantando uma nova canção.


Boa noite.

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